quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Idalina Moreira da Silva

IDALINA MOREIRA DA SILVA (1922 - 2013) e Recordações

Fotos de Família:



A família unida, em 1960, da esquerda para a direita: Helena, Moreira, Toninho, Idalina com Roberto no colo, Marly e Idalzira.








A Família Pedro








Idalzira e Alessandra







Antonio e Idalina





Idalia e Eu




Idalina, festa de 80 anos com a família







Idalina e Moreira e Filhos







Moreira e Idalina , foto de casados









Moreira e Idalina com filhos






Idalina (maio de 2013)



IDALINA MOREIRA DA SILVA (1922 – 2013)

(Por Roberto Moreira da Silva)

Idalina Moreira da Silva nasceu em 13 de agosto de 1922,  de Orlândia-SP, filha do fazendeiro, Senhor José Pedro da Conceição e Inglesina Simonini da Conceição, mas antes dela o casal teve duas meninas e um menino: Maria da Conceição Pedro, Nené da Conceição Pedro e José Pedro Filho, e, depois dela nasceram mais três irmãs: Rosa, Alzira e Lourdes.

Ainda quando criança, aos 10 anos de idade, a família mudou-se para Ribeirão Preto. Dizem que Idalina, ao atravessar uma rua para conversar com uma amiga, nem deu bola que os militares da constituinte de 1932 que passavam a caminho da divisa com Minas Gerais para a guerra, só se deu conta do perigo, quando já no meio do batalhão, derrubou a arma de um dos soldados Constituintes.
Ainda na adolescência a família de Idalina mudou-se para a capital, Rua Oscar Freire, região central da cidade.

Ela, passeando com uma das irmãs em algum domingo, voltando de algum cinema, muito comum naquela época, no centro da capital, neste dia um jovem português, Antonio, se encantou sem sucesso imediato, mas ele não desistiu, e quando ela saiu do bar, ele entregou um saco de bombons sonho de valsa para marcar aquele momento e conquistá-la.

Eles casaram - se, Idalina com 21 anos de idade, e Antonio, 31 anos de idade, em 11 de setembro de 1943, tiveram cinco filhos: Idalzira, Helena, Marly, Antonio e Roberto.
A lua de mel foi no Rio de Janeiro e ficaram mais tempo do que pensaram.
Estavam se preparando para ir a Portugal quando houve a venda de passagens falsas e com isso perderam este primeiro navio.Tiveram que aguardar por semanas até o próximo para irem a Portugal, pois já estavam programados para ficarem um ou dois anos lá. Em poucos dias deram graças a deus de não terem partido no primeiro navio, pois o mesmo pegou fogo e afundou.
Idalina, no princípio de seu casamento morou alguns anos no Hotel Santa Terezinha localizado na área central da cidade, o qual Antonio era proprietário.

Na volta da lua de mel nasceu a primeira filha, Idalzira, em 27 de julho de 1944.
Após quatro anos, retornaram a Portugal, e em 05 de dezembro de 1948 chegou Helena. Este dia foi o primeiro dia que nevou no rigoroso inverno daquele ano, e com a ajuda de uma parteira, pois não havia hospital próximo,  e era de costume que os filhos nascessem de parteiras, assim Helena nasceu. Idalina ainda ficou algum tempo em uma casa de verão no Porto para receber sua afilhada Maria Helena, filha de um sua irmã Maria da Conceição Pedro.

Voltou ao Brasil, e dois anos após, em 21 de novembro de 1950, então nasceu a terceira filha, Marly, morando no bairro de Campos Elíseos, na Rua Barão de Limeira.

Era desejo de Idalina mudar-se para próximo das irmãs Alzira e Lourdes, então eles compraram uma casa na Rua Armando Penteado,36 – Pacaembu, e aí nasceu o quarto filho, em 29 de outubro de 1953, Antonio.

Já felizes e realizados, com três filhas e um filho, levavam a vida alegremente quando de repente Idalina descobriu que estava grávida de mais um, e assim foi que em 10 de março de 1959 veio o quinto filho, Roberto.

As décadas de 50, 60 e 70, tempos áureos da vida do casal, mas quando chegou a década de 80, a saúde do seu companheiro foi piorando até que aos 09 de junho de 1989, ele veio a falecer, então Idalina, aos 67 anos de idade e 46 anos de casada, ficou viúva e morou até o fim de sua vida com o filho Roberto, sempre juntos, durante quase 25 anos, mas há um mês de completar 91 anos de idade, em face de um acidente doméstico, de complicações hospitalares e sua idade, faleceu no dia 17 de junho de 2013 na cidade de São Paulo.

“Meu convívio foi intenso a partir da morte de meu pai. Ela era elegante e tinha um charme cosmopolita. Ela Gostava de passeios, restaurantes e viagens e ela cozinhava muito bem, pois sabia fazer uma Torta de Limão única. Em duas décadas construímos duas casas juntos na cidade de Cotia-SP.Quase todos os aniversários e réveillons toda a família passava lá. Mas de 2010 para cá ficamos restritos a São Paulo. Sei que sentirei bastante a falta dela.” (Por Roberto Moreira da Silva, aos 20.08.2013.)











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