quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Moreira, o Empresario hoteleiro





                          1943



                           1915 



1988

Este casal construiu um grande patrimônio juntos. Na capital do Estado mais rico da América Latina, São Paulo. Hoje eles ainda possuem um imóvel importante na AL Barão de Limeira e outro no bairro de Higienópolis. Um pouco desta história eu conto em meu blog "Espaço Fabalthazar" é mais fácil acessar digitando o meu nome completo Fábio André Balthazar no Google. Lá você busca por imagens. Nas imagens presta a atenção quando aparece a imagem...Ao aparecer esta imagem você verá em baixo "visitar" clique em "visitar e você já entrou no blog fabalthazar.blogspot.com. OK.
Foi publicado em 22 de novembro de 2018 no meu blog.  Mas o blog do Beto, para acessar é necessário digitar no Google "Idalina Moreira da Silva e seguir os mesmos passos.


BIOGRAFIA

(ROBERTO MOREIRA DA SILVA)

" Sou filho de hoteleiro. Meu pai, Antonio Moreira da Silva, foi um imigrante português que chegou ao Brasil no início da década de 30,
estabeleceu-se primeiro no Rio de Janeiro, depois mudou-se para a cidade de São Paulo. Através do google+, montei meu blog: thepassad@blogspot.com que conta um pouco essa história de meu pai e minha mãe. É um jeito de compartilhar com amigos e familiares. Esse perfil e de divulgação de história de família de imigrantes. Não é um perfil, de origem, trabalho de proposito comercial, mas de estreitamento de amizade, ou novos contatos, enriquecimento deste vínculo sem compromisso com nenhum tipo de negócio, comércio, mas essencialmente transparente, espontâneo e familiar. "

COMERCIANTE EMPRESÁRIO E HOTELEIRO, ANTONIO MOREIRA DA SILVA. 

 Helena, Antonio, Idalzira, Idalina, Roberto no colo, Antônio e Marly. 


Antonio Moreira da Silva
 Idalina Moreira da Silva.

Este casal construiu um grande patrimônio juntos. Na capital do Estado mais rico da América Latina, São Paulo. Hoje eles ainda possuem um imóvel importante na AL Barão de Limeira e outro no bairro de Higienópolis. Um pouco desta história eu conto neste blog "Espaço Fabalthazar" é mais fácil acessar digitando o meu nome completo "Fábio André Balthazar" no Google. Lá você busca por imagens. Nas imagens presta a atenção quando aparece qualquer imagem com as palavras "Espaço Fabalthazar. Clique "visitar" Ao aparecer procure por publicações de 2018 você verá em baixo "visitar" clique em "visitar fabalthazar.blogspot.com. OK.
Foi publicado em 22 de novembro de 2018 no meu blog. 

Nos blogs do Beto thepassad@blogspot.com  viajandonotempo.blogspot.com.  

Para acessar é necessário digitar no Google "Idalina Moreira da Silva" e seguir os mesmos passos.




O HOTELEIRO
ANTONIO MOREIRA DA SILVA
*28.11.1912  +09.06.1989)

1
O hoteleiro, Antonio Moreira da Silva nasceu em Portugal, 28 de novembro de 1912, Vila Souza, Penafiel, ao norte de Portugal, próximo a Espanha, aos vinte anos veio para o Brasil, chegando no dia da Nossa Senhora de Fátima, 13 de Maio de 1933, sua santa de devoção.
No Estado da Paraíba estabeleceu um pequeno comércio de vinhos importados. Trabalhou em restaurantes e hotéis e após algum tempo deslocou-se para o Rio de Janeiro, neste momento foi sócio em um hotel com outro patrício, mas se estabeleceu definitivamente na cidade de São Paulo.

Foi quando conheceu aquela que viria a ser sua futura esposa, Srª Idalina Conceição Pedro, filha de um fazendeiro natural de Orlândia, com fazendas em Assis-SP, e dono de um frigorífico em Osasco-SP.
Contam que Antonio batalhou bastante por D.Idalina, em face da natureza robusta do pai, Sr. José Vardas Pedro, mas vencida todas as dificuldades, casou se a filha do fazendeiro, 1943. 
Deste casamento nasceram Idalzira (1944), Helena(1948),Marly (1950), Antonio (1953), e Roberto

O casal construiu um grande patrimônio, chegando a possuírem na década de 60, dezenas de hotéis, no centro da cidade de São Paulo, para citar alguns, Hotel IrradiaçãoEsplanada Hotel,  Hotel Manchete,  Hotel Excelcior,  Hotel EliteHotel Riviera,  Hotel Rio Branco,  Hotel Belo Horizonte,  Hotel SantaTerezinha (Filial e Matriz),  Hotel Flor da Lapa,Hotel Eiras
Hotel do SulHotel MarechalHotel SergipeHotel Las VegasHotel Argentina, este ficava no Rio de Janeiro-RJ, praia de Botafogo, e demais hotéis a serem relacionados, assim  que finalizada a pesquisa.

Entre todos estes, o Hotel Irradiação merece maior destaque porque era a antiga chegada da corrida de final de ano, a São Silvestre, esquina da rua Santa Ifigênia com a avenida Ipiranga, onde por vezes o empresário participou da entrega do troféu ao vencedor da corrida, junto com o prefeito da época, início da década de 60.

Atuou também como industrial do ramo de produtos químicos para limpeza, era a Supersol Indústria e Comércio, localizada no bairro do Limão, e comercial, proprietário da Adega Moreira na rua Líbero Badaró, sócio em uma padaria e um restaurante na rua Aurora, com parentes da família Moreira Cruz.

Em 1960 ele foi o primeiro hoteleiro do Brasil a receber um convite do Presidente Juscelino Kubitschek para construir um hotel em Brasília, pois Juscelino desejava empresários nacionais, da recém criada Brasilia, o hoteleiro preferiu investir em propriedades na cidade de Anápolis-GO.


A partir da década de 80 os negócios se retraíram em face de problemas de saúde, isso fez com que o hoteleiro se distanciasse da administração direta dos negócios.

Em 1988, o Hotel da Al Barão de Limeira, o Esplanada Hotel, no Largo do Arouche, e sua casa na rua Armando Penteado - Higienópolis, onde morou por longos anos de sua vida, eram os principais patrimônios. 
No ano seguinte sua saúde piorou diagnosticado um câncer avançado no pulmão. Morreu em 09 de junho de 1989, aos 76 anos no hospital Santa Isabel, na cidade de São Paulo.
































































Idalina Moreira da Silva

IDALINA MOREIRA DA SILVA (1922 - 2013) e Recordações

Fotos de Família:



A família unida, em 1960, da esquerda para a direita: Helena, Moreira, Toninho, Idalina com Roberto no colo, Marly e Idalzira.








A Família Pedro








Idalzira e Alessandra







Antonio e Idalina





Idalia e Eu




Idalina, festa de 80 anos com a família







Idalina e Moreira e Filhos







Moreira e Idalina , foto de casados









Moreira e Idalina com filhos






Idalina (maio de 2013)



IDALINA MOREIRA DA SILVA (1922 – 2013)

(Por Roberto Moreira da Silva)

Idalina Moreira da Silva nasceu em 13 de agosto de 1922,  de Orlândia-SP, filha do fazendeiro, Senhor José Pedro da Conceição e Inglesina Simonini da Conceição, mas antes dela o casal teve duas meninas e um menino: Maria da Conceição Pedro, Nené da Conceição Pedro e José Pedro Filho, e, depois dela nasceram mais três irmãs: Rosa, Alzira e Lourdes.

Ainda quando criança, aos 10 anos de idade, a família mudou-se para Ribeirão Preto. Dizem que Idalina, ao atravessar uma rua para conversar com uma amiga, nem deu bola que os militares da constituinte de 1932 que passavam a caminho da divisa com Minas Gerais para a guerra, só se deu conta do perigo, quando já no meio do batalhão, derrubou a arma de um dos soldados Constituintes.
Ainda na adolescência a família de Idalina mudou-se para a capital, Rua Oscar Freire, região central da cidade.

Ela, passeando com uma das irmãs em algum domingo, voltando de algum cinema, muito comum naquela época, no centro da capital, neste dia um jovem português, Antonio, se encantou sem sucesso imediato, mas ele não desistiu, e quando ela saiu do bar, ele entregou um saco de bombons sonho de valsa para marcar aquele momento e conquistá-la.

Eles casaram - se, Idalina com 21 anos de idade, e Antonio, 31 anos de idade, em 11 de setembro de 1943, tiveram cinco filhos: Idalzira, Helena, Marly, Antonio e Roberto.
A lua de mel foi no Rio de Janeiro e ficaram mais tempo do que pensaram.
Estavam se preparando para ir a Portugal quando houve a venda de passagens falsas e com isso perderam este primeiro navio.Tiveram que aguardar por semanas até o próximo para irem a Portugal, pois já estavam programados para ficarem um ou dois anos lá. Em poucos dias deram graças a deus de não terem partido no primeiro navio, pois o mesmo pegou fogo e afundou.
Idalina, no princípio de seu casamento morou alguns anos no Hotel Santa Terezinha localizado na área central da cidade, o qual Antonio era proprietário.

Na volta da lua de mel nasceu a primeira filha, Idalzira, em 27 de julho de 1944.
Após quatro anos, retornaram a Portugal, e em 05 de dezembro de 1948 chegou Helena. Este dia foi o primeiro dia que nevou no rigoroso inverno daquele ano, e com a ajuda de uma parteira, pois não havia hospital próximo,  e era de costume que os filhos nascessem de parteiras, assim Helena nasceu. Idalina ainda ficou algum tempo em uma casa de verão no Porto para receber sua afilhada Maria Helena, filha de um sua irmã Maria da Conceição Pedro.

Voltou ao Brasil, e dois anos após, em 21 de novembro de 1950, então nasceu a terceira filha, Marly, morando no bairro de Campos Elíseos, na Rua Barão de Limeira.

Era desejo de Idalina mudar-se para próximo das irmãs Alzira e Lourdes, então eles compraram uma casa na Rua Armando Penteado,36 – Pacaembu, e aí nasceu o quarto filho, em 29 de outubro de 1953, Antonio.

Já felizes e realizados, com três filhas e um filho, levavam a vida alegremente quando de repente Idalina descobriu que estava grávida de mais um, e assim foi que em 10 de março de 1959 veio o quinto filho, Roberto.

As décadas de 50, 60 e 70, tempos áureos da vida do casal, mas quando chegou a década de 80, a saúde do seu companheiro foi piorando até que aos 09 de junho de 1989, ele veio a falecer, então Idalina, aos 67 anos de idade e 46 anos de casada, ficou viúva e morou até o fim de sua vida com o filho Roberto, sempre juntos, durante quase 25 anos, mas há um mês de completar 91 anos de idade, em face de um acidente doméstico, de complicações hospitalares e sua idade, faleceu no dia 17 de junho de 2013 na cidade de São Paulo.

“Meu convívio foi intenso a partir da morte de meu pai. Ela era elegante e tinha um charme cosmopolita. Ela Gostava de passeios, restaurantes e viagens e ela cozinhava muito bem, pois sabia fazer uma Torta de Limão única. Em duas décadas construímos duas casas juntos na cidade de Cotia-SP.Quase todos os aniversários e réveillons toda a família passava lá. Mas de 2010 para cá ficamos restritos a São Paulo. Sei que sentirei bastante a falta dela.” (Por Roberto Moreira da Silva, aos 20.08.2013.)











quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Debussy - "Clair de Lune"



Uma das peças clássicas mais preferidas...de muitas e muitas que eu gosto.

Chopin Prelude 4 in E Minor, Op. 28 "Suffocation" | Tzvi Erez



I -

Incógnita Alma

Da Paixão,
Do Amor,
Da Eternidade...

Do não saber,                   
Do amor sofrido,
Do coração amargurado...

Com quanta força à procurei,
Em meus sonhos,
Em minhas lembranças,
Em minhas veias, corria,
Em momentos tristonhos,
Em tempos de lágrimas...

Encontro-me envolto em um deserto,
Em frias noites ao relento,
Em adormecidos tormentos,
De existências ignoradas...

Peço perdão,
Passos perdidos,
Vagas inquietudes,
Incógnita e misteriosa
De saber oculto...

Penada alma prostrada em leito,
De incertezas,
De mar adentro,
De dispersivas espumas,
De enganosas ondas,
Em um oceano de profundas mágoas...


Turbado e cansado,
Caminho em sua direção,
Lentamente,
Estendo-lhe  as mãos...

Minha vida,
Já velha e cansada,
Anseia por ti,
Como terra sedenta, 

Para mim,
será deleite,
Para você,
será castigo,

À levarei comigo,
Juntos,
até à morte,
Incógnita alma.


II - 

A PARTIDA

Levo Comigo,
Os abraços não dados,
As palavras não ditas,
Os sentimentos de amor,
Não correspondidos...

Levo comigo,
A lembrança daquele primeiro beijo,
E a esperança daquele primeiro namoro,
O tocar das mãos,
Do primeiro olhar...

Levo comigo
O muito do amor que me dedicastes,
Os carinhos contidos e os gestos de compreensão
De quem me amou,

E sempre foi amado...

Levo comigo,
As lagrimas de amor não contidas,
O calor de corações apaixonados,
O convívio, a troca, a solidariedade,
E a cumplicidade...


Levo comigo,
Os momentos mais tristes e mais alegres
Da minha vida,
Nossas conquistas e derrotas,
E nossas  falhas e vitorias...


Levo comigo,
Neste gélido túmulo,
Neste último suspiro, 
A eternidade dos nossos sonhos
E esquecimentos...


E onde quer que eu esteja,
Estará o amor incondicional,
O conforto de quem sempre te amou...
E o sentimento de quem sempre esteve,
Ao seu lado, ouvindo a sua voz,

Acompanhando,
À cada segundo, seu coração,
Eterno amor,
Minha Namorada...



III -

(Eu compus este poema inspirado na canção "Libertango" de autoria do grande compositor
argentino, Astor Piazzola). Tentei transmitir em palavras a melodia desta brilhante composição,
que nunca me canso de ouvir. 

PAIXÃO

O Sol,
Rasgando meu olhar,
Num entardecer sem fim...

Aproveito aquele resto de dia,
E saio, desesperado,
Em busca de Ti,

Viro esquinas, ruas,
Atravesso olhares,
E me perco em pensamentos tristes.

A noite vai tomando conta dos espaços.
Os cabarés e os bares ascendem lembranças,
Simplesmente, de um filme de beijos e abraços eternos.

Um filme passa rápido em minha mente,
Como se abraçados, dançássemos um Tango enlouquecidamente.
Ao som do bandoneon, dos violinos e de olhares sedutores.

Tudo isso nos lança em um sentimento desvairado,
E, sem destino, vamos rodando pelo salão, apaixonados,
E, naquele compasso nos entregamos, perdidamente.

Dançando ao som dos violinos,
Novamente caminhamos por todos os lados,
Não desistimos nunca,
E seguimos com todas as nossas forças,
Repetindo todos os passos,
E caímos, apaixonados.

Assim, cumprimos os nossos destinos,
E, chegamos juntos, partindo para o infinito,
Levando em nossos corações,
Todos os sentimentos extenuados,
Todos os beijos e abraços externados,
Todos os nossos pensamentos libertados.

A paixão é como o Tango,
A nossa alma e o nosso coração mexe,
E todos os sentidos se aguçam ao extremo,
E nos sentimos completamente vivos,
Em uma entorpecida e inexplicável louca sensação,
Todo o resto perde todos os sentidos,
Meu corpo segue seus passos,
Meus lábios seguem os seus.

Passarei o resto do meu destino,
Como um planeta em torno do Sol,
E este Sol é você.






Balthazar F.A. Mais histórias.

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